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Como os dias mais frios podem afetar a sua saúde

Como os dias mais frios podem afetar a sua saúde

Sabia que os dias mais frios podem comprometer o seu organismo?

Se, por um lado, é natural sentir mais fome nos dias frios, por outro, o organismo apresenta espontaneamente um maior gasto energético, o que acaba por levar muitas pessoas a adotarem hábitos errados. Com as temperaturas mais baixas, a tendência é querer aquecer o corpo com alimentos com alto teor de açúcar e gordura. Mas, é preciso ter cuidados com sua saúde porque costuma-se praticar menos exercício físico, como consequência é possível que se ganhe quilos a mais na balança.

O risco de desidratação é maior

É verdade que com as temperaturas mais baixas, a tendência é produzir menos suor. Mas isso não significa que se deva ignorar a hidratação do seu corpo. Apesar de o clima ameno favorecer a redução do ato de suar, o corpo compensa com o aumento da vontade de urinar, de forma que continua com a mesma necessidade de água para hidratar os tecidos e manter os órgãos a funcionar.

Outro problema para sua saúde relacionado com a desidratação, é a diminuição da sensação de sede, que faz com que, naturalmente, a pessoa beba menos água que o habitual. Logo, manter a ingestão de entre dois a três litros de água por dia é o ideal.

Alterações que sentimos nos dias frios:

  • Temos mais sono, porque a melatonina é estimulada pelos dias mais escuros e nublados
  • Temos mais fome, para que sejam acumuladas mais calorias em forma de gordura para proteger o corpo
  • A pele e os cabelos ficam secos porque a água quente do banho retira a oleosidade natural da pele e dos cabelos
  • O mau humor aparece porque as pessoas encontram-se menos confortáveis

Dores musculares intensificam-se com mais frequência

Quem sofre de dores musculares crónicas ou artrites tende a reclamar da maior intensidade dos incómodos durante o inverno. Isso acontece em função do processo de aperto vascular, ou seja, o estreitamento dos vasos sanguíneos. Além disso, os especialistas de ortopedia chamam a atenção para um hábito comum dessa época e que provoca a tensão muscular. Com o frio, as constrições musculares e vasculares aumentam porque as pessoas se encolhem mais, o que contribui para aumentar as dores.

Para evitar esses incómodos, a alimentação pode ser uma boa aliada. As dores musculares e cãibras podem ser resultado da própria desidratação, do mecanismo do corpo tremer no intuito de manter a temperatura e da deficiência de alimentos ricos em potássio, como banana, alho e abacate, e em particular do magnésio, tais quais o trigo, as nozes e o coco, entre outros.

Mas muitas vezes o consumo destes alimentos não é suficiente para manter o seu organismo protegido e hidratado, daí ser recomendado pelos especialistas da área da saúde, o consumo de suplementos alimentares de magnésio ou multivitamínicos.

É também recomendado por treinadores da área do desporto, fazer um bom aquecimento com movimentos de alongamento ou de baixa intensidade antes da atividade física. Exercícios que provocam o aumento do fluxo de sangue, da oferta de oxigénio e nutrientes e da produção de líquido sinovial, que permite uma lubrificação maior das articulações no momento da atividade muscular são fundamentais para evitar fatores de risco que possam induzir ao processo de lesão dos tecidos musculares.

Sensação de fome é mais intensa

Certamente já se questionou porque é que a vontade de comer excessiva parece vir com toda a força no inverno. Pois a explicação não é apenas o fato de que ficar mais tempo em casa, debaixo dos cobertores, em frente da televisão desperta aquela vontade de atacar o frigorífico. Durante o inverno há um aumento no consumo energético, pois a temperatura ambiente, geralmente, é menor do que a temperatura corporal. O nosso corpo trabalha mais para se aquecer, gasta mais energia, por isso precisamos de uma quantidade maior de nutrientes para repor.

E a questão não se prende apenas com comer mais. No inverno, sentimos o impulso de consumir alimentos calóricos e pesados, principalmente, ricos em hidratos de carbono, que constituem uma importante e rápida fonte de energia.

Como explicam vários nutricionistas, o sinal da fome transmitido pelo organismo é resultado da ação de fatores neuronais e intestinais. O desejo de comer não está só na necessidade de repor energia, ele também está presente nas nossas cabeças, no anseio por alimentos quentes e que produzem conforto gastro-intestinal.

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