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Enxaquecas: Causas, diagnósticos e precauções

Enxaquecas: Causas, diagnósticos e precauções

O que são enxaquecas?

Otermo “cefaleia” é utilizado para designar desconforto ou dor de cabeça.

Cefaleia e enxaqueca são entidades diferentes. A enxaqueca é uma das cefaleias mais frequentes e bem caracterizadas mas existem muitos outros tipos de cefaleias.

Existem 14 grandes tipos de cefaleias que se podem subdividir em mais de 200 formas diferentes. A própria enxaqueca apresenta cerca de 20 formas diferentes.

De um modo geral, as cefaleias são divididas em dois grandes grupos: primárias e secundárias.

As cefaleias primárias correspondem a uma doença, não traduzindo outros problemas de saúde e representam cerca de 90% do total das cefaleias.

As cefaleias secundárias são sintomas de doenças do sistema nervoso ou de outros órgãos do corpo humano. Podem ocorrer em situações comuns, como uma gripe, intoxicação ou abstinência alcoólica, pequenos traumatismos cranianos, hipoglicémia (baixa dos níveis de açúcar no sangue) ou uma crise de hipertensão arterial.

A enxaqueca é uma cefaleia primária em que ocorrem episódios de dor muito intensos intervalados por períodos sem sintomas.

Estima-se que 8 a 15% dos cidadãos dos países ocidentais (incluindo Portugal) sofram de enxaqueca. O facto de atingir as pessoas em fase produtiva implica grandes custos económicos, sociais e familiares.

A enxaqueca, de um modo geral, inicia-se entre os 15 e os 40 anos, mas pode aparecer na infância ou logo após a primeira menstruação. Se aparecer pela primeira vez depois dos 45 anos devem ser excluídas outras causas.

O que causa as enxaquecas?

Aenxaqueca é provocada por uma combinação de processos a nível cerebral: excitação/depressão de células, dilatação de artérias e libertação de substâncias químicas.

As pessoas com enxaqueca são mais sensíveis a certos estímulos, ambientais ou do seu próprio organismo, que podem desencadear esses processos cerebrais.

Pensa-se que haverá alguma suscetibilidade genética à enxaqueca.

Algumas pessoas conseguem identificar fatores precipitantes para as suas crises. Os mais frequentes são queijos, chocolates, morangos, mariscos, vinhos, molhos artificiais, alterações do ritmo de sono, stress, menstruação, jejum, exercício físico, pequenos traumatismos. Outras pessoas não conseguem identificar nenhum precipitante.

As pessoas que tomam café regularmente podem ter cefaleias quando interrompem esse hábito. Muitas pessoas melhoram com o café durante as crises mas algumas podem piorar. A enxaqueca não resulta de problemas

Estima-se que 8 a 15% dos cidadãos dos países ocidentais (incluindo Portugal) sofram de enxaqueca. O facto de atingir as pessoas em fase produtiva implica grandes custos económicos, sociais e familiares.

A enxaqueca, de um modo geral, inicia-se entre os 15 e os 40 anos, mas pode aparecer na infância ou logo após a primeira menstruação. Se aparecer pela primeira vez depois dos 45 anos devem ser excluídas outras causas.

Como se manifestam as enxaquecas?

A enxaqueca aparece de modo recorrente, várias vezes ao longo da vida, mas sempre com intervalos completamente livres. Se uma enxaqueca ocorre todos os dias, provavelmente existe um uso excessivo de analgésicos ou de outros medicamentos. O abuso medicamentoso pode converter uma enxaqueca numa cefaleia crónica diária.

Há pessoas em que a enxaqueca aparece preferencialmente ao fim de semana. Estas crises podem ser precipitadas por alterações no horário de sono, pela falha do pequeno-almoço ou do café da manhã, pela redução do stress ou abuso de bebidas alcoólicas. Nestes casos, é importante ponderar uma mudança de estilo de vida durante o fim de semana.

Os sintomas das enxaquecas são intensos e impedem frequentemente o trabalho ou o estudo.

A dor tende a ser pulsátil, agravando-se com o esforço físico ou com movimentos da cabeça. De um modo geral, afeta apenas um dos lados da cabeça, e acompanha-se de náuseas, vómitos, intolerância à luz, ao ruído e a alguns cheiros.

Durante as crises, as pessoas procuram um local escuro e sossegado para repousar ou adormecer.

Não é obrigatório que todos estes elementos estejam presentes em simultâneo.

Um episódio pode durar poucas horas até três dias. Entre as crises, habitualmente não há queixas. Podem ocorrer duas crises por semana ou apenas algumas ao longo da vida.

Alguns tipos de enxaquecas podem apresentar sintomas mais complexos (enxaquecas com aura). Estas formas são menos comuns afetando cerca de 15% das pessoas com enxaqueca.

Uma enxaqueca com aura inclui sintomas neurológicos transitórios, com origem atribuível a certas zonas do encéfalo.

Os restantes sintomas são idênticos aos da enxaqueca sem aura.

As auras mais comuns são perturbações passageiras da visão, sob a forma de perda de visão de um dos lados do campo visual, turvação das imagens, perceção de pontos luminosos, de figuras geométricas ou de zig-zags brilhantes.

Outras auras podem traduzir-se por formigueiro ou dormência de um lado da face ou de uma das mãos. Há pessoas que têm dificuldades em falar ou mesmo paralisias passageiras dos membros, habitualmente só de um dos lados do corpo. Estas alterações duram cerca de 10 a 30 minutos e antecedem a dor.

Nas crianças, a dor da enxaqueca tende a ser bilateral, menos intensa e de duração mais curta. Os vómitos e olheiras podem ser exuberantes. As perturbações de horários de sono e refeições são fatores precipitantes comuns.

O tratamento das crises de enxaqueca na criança é mais fácil do que no adulto; o sono dá habitualmente bons resultados.

Na criança a localização occipital da cefaleia não é normal e, quando presente, obriga a uma consulta médica. De igual modo, a presença em crianças muito pequenas de cefaleias com vómitos matinais ou outros sintomas incomuns deve implicar uma consulta médica.

Como se tratam as enxaquecas?

A chave do diagnóstico da enxaqueca está na história clínica e no exame físico, incluindo exame neurológico.

A observação do fundo de olho é uma parte muito importante do exame neurológico.

Em alguns casos, poderá ser necessário recorrer a exames de imagem, como a TAC ou a ressonância magnética para excluir outras doenças.

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